Aproveitando o Ano Internacional da Astronomia, resolvi escrever um pouco mais sobre um assunto que nos encanta todas as noites de céu limpo: as estrelas!!
Você certamente já reparou que nem todas as estrelas brilham da mesma maneira. Umas possuem brilho mais intenso e outras não passam de pontinhos pálidos no céu. Até mesmo as cores são diferentes. Uma questão bem interessante surge ao tentarmos compreender por que aquela estrela, brilha com um vermelho extraordinário, completamente diferente da sua vizinha. A causa disso está relacionada a uma propriedade física extremamente importante.
As estrelas não são todas idênticas. A temperatura de cada uma está intimamente relacionada com a sua coloração. Por exemplo, as estrelas azuladas são as mais quentes e possuem como elemento químico predominante na origem da coloração o hélio ionizado. E assim por diante - a identidade da estrela vai aos poucos se formando nessa íntima relação entre cor (espectro) e temperatura. Mas ao contrário do que poderíamos crer, essa identidade não é permanente. As estrelas mudam ao longo dos tempos. Nascem e morrem. Passam por transformações admiráveis. E durante suas vidas gigantescas (bilhões de anos!!) evoluem de tal maneira que as temperaturas também variam. As estrelas novas são as mais quentes, esfriando lentamente ao longo das eras.
Agora devemos ter um cuidado especial! Observando as estrelas mais fraquinhas a olho nu temos a impressão de que são todas brancas. Nesse caso, não podemos afirmar que esta é sua coloração pois a sensibilidade do nosso olho não é sufuciente para identificar sua cor. Uma dica é tentar visualizá-la com um telescópio ou binóculo fora de foco. Isso fará com que uma maior quantidade de luz não concentrada se projete na nossa retina, porporcionando um melhor estímula visual.
1 comentários:
Meu pai sempre me falou isso... Ele é fascinado por Sirius e Capela.
Beijos, :D (Isabella B. Arantes - 8ª série)
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