




O fotógrafo Tim Flach, especializado em retratar animais, está lançando agora em outubro um novo livro, Dogs Gods, onde explora a ligação entre os homens e os cães - que já dura mais de 15 mil anos.
As fotos mostram cachorros treinados para serem campeões de corrida, preparados para exposições, usados como pastores e ajudantes em regiões inóspitas.
Seguindo a linha de seu livro anterior, Equus, sobre cavalos, Flach mostra os cães sobre um ângulo diferente. Eles foram fotografados em estúdio, em viagens a países como Irlanda e competindo em um concurso de beleza canina nos Estados Unidos.
Nesse concurso, os donos dos cães tem cerca de duas horas para transformá-los em outros animais, plantas ou quaisquer personagens com tosquias extravagantes e tingimento no pelo.
Flach e Lewis Blackwell, co-autor do texto sobre os cães, contam, no livro, que muitas pessoas acham que esses concursos seriam cruéis para com os animais, mas que os cães são bem tratados e que "sentem que são importantes, como filhos mimados".
Segundo o fotógrafo, o livro procura mostrar a maneira como homens modificam e manipulam a natureza. "Cães são o relacionamento domesticado mais antigo que temos e o mais interessante. Em parte nós os criamos e em parte eles nos criaram", diz.
O livro publicado pela editora Abrams chega às lojas em outubro.
Um fotógrafo registrou imagens impressionantes de ovos de insetos que são depositados sobre diferentes superfícies.
O fotógrafo suíço Martin Oeggerli usou um equipamento conhecido como microscópio eletrônico de varredura (SEM), que produz imagens em alta resolução de superfícies.
As imagens são geradas em preto e branco, mas Oeggerli coloriu as fotos usando as imagens originais de cada superfície.
As fotos foram produzidas em conjunto com o instituto Prüftechnik Uri e a escola de ciências aplicadas FHNW, ambos na Suíça.
As imagens foram tema de reportagem da edição de setembro da revista National Geographic, que traz oito fotos em alta definição de ovos de borboletas e percevejos.
Fonte: noticias.uol.com.br
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A qualidade do mar das praias do litoral de São Paulo vem melhorando, aponta estudo da Cetesb (agência ambiental do Estado). Mas não adianta fugir da água e ficar na areia para tentar se ver livre de microrganismos que provocam doenças.
Levantamento realizado no ano passado em oito praias do litoral norte e da Baixada Santista inclui testes também na areia, que foi "reprovada" em todos.
A contaminação da areia tem origem na própria água do mar, nos rios e córregos que desembocam na orla, no lixo e na chuva que lava as ruas e chega às praias.
A Cetesb escolheu para o estudo praias muito frequentadas, como Pitangueiras (Guarujá), muito sujas, como Gonzaguinha (São Vicente), e também mais distantes da cidade e limpas, caso do Sino, em Ilhabela e do Tenório, em Ubatuba.
Embora não exista um padrão máximo de coliformes na areia, em todos os testes a água tinha menores concentrações de micro-organismos nocivos.
Segundo Claudia Lamparelli, do setor de águas litorâneas da Cetesb, a areia seca fica mais suja do que a úmida porque, onde o mar avança sobre a praia, existe uma lavagem natural.
Fonte: www1.folha.uol.com.br/cotidiano/776005-areia-e-mais-suja-do-que-a-agua-no-litoral-de-sao-paulo.shtml
O fotógrafo de vida selvagem canadense Scott Linstead capturou uma série de animais e insetos em ação, mostrando em detalhes cenas praticamente impossíveis de serem vistas a olho nu.
Usando fotografia de alta velocidade, em que a foto é tirada em milésimos de segundos, Linstead mostra animais no momento de um bote, batendo asas, e até a polinização de uma flor por uma abelha. É possível se ver o pólen se desprendendo das patas do inseto.
O canadense de 33 anos começou a fotografar animais como amador em 2004 e desde 2008 trabalha exclusivamente como fotógrafo de vida selvagem.
Esta série de imagens foi tirada ao longo de dois anos. Algumas delas em estúdio, outras ao ar livre, com uma câmera de alta velocidade e sem tripé.
Para captar o momento crucial, Linstead usou um dispositivo conhecido como Phototrap, um disparador de alta velocidade que interage com o flash e a câmera.
Ele atua quando um objeto passa por um espaço demarcado em frente à câmera.
"Usando o phototrap consigo fotografar o inimaginavelmente rápido", diz Linstead. "Consigo superar a limitação do tempo de reação humana. É preciso muita paciência para fotografar fenômenos que ocorrem uma vez ao dia, sem horário marcado."
O fotógrafo explica que a maioria de suas fotos são iluminadas por flash, por causa da alta velocidade necessária para "congelar" o momento na imagem.
Algumas fotos foram montadas em poucas horas, enquanto outras, levaram dias.
Linstead conta que a situação mais frustrante é quando falta apenas uma das variáveis essenciais, tendo-se todas as outras em conjunção. Segundo ele isso põe todo o processo a perder.
"Isso pode ser tão simples como um curioso que esteja olhando e venha perguntar alguma coisa, assustando o objeto da fotografia. Em parte, foi o que me levou a fotografar em estúdio."
Para ele, a maior recompensa é quando a foto conseguida tem o que chama de impacto universal - quando uma fotografia de vida selvagem consegue uma reação unânime do público, independentemente de onde eles vivem e quem eles sejam.
Fonte: uol.com.br