Cientistas britânicos que conseguiram realizar com sucesso transplantes de úteros em coelhos dizem acreditar que o desenvolvimento das pesquisas poderá levar ao primeiro transplante de útero humano em até dois anos.
A pesquisa com os coelhos foi apresentada nesta semana em uma conferência da Sociedade Americana para Medicina Reprodutiva, em Atlanta, nos Estados Unidos.
Os responsáveis pelo estudo formaram uma organização sem fins lucrativos para receber doações para financiar as pesquisas. Eles avaliam precisar de 250 mil libras (cerca de R$ 720 mil) para completar as pesquisas.
Os pesquisadores acreditam que os possíveis transplantes poderão oferecer uma alternativa às barrigas de aluguel ou à adoção para mulheres que tiveram seus úteros retirados por causa de doenças como o câncer de colo de útero.
Na pesquisa apresentada pelos pesquisadores britânicos em Atlanta, cinco coelhas receberam um útero usando uma técnica que conectava grandes veias e artérias, incluindo a aorta.
Duas das coelhas viveram mais dez meses, e os exames pós-morte mostraram que os transplantes foram um sucesso.
O próximo passo da equipe do ginecologista Richard Smith é tentar engravidar as coelhas por meio de inseminação artificial para ver como os úteros reagem, antes de passar as pesquisas para animais maiores.
Um eventual transplante de útero teria que durar o suficiente para que a mulher consiga gerar um bebê.
O parto teria que ser feito por cesariana, já que o útero transplantado não deve ser capaz de aguentar um parto natural. A concepção também deverá acontecer por meio de inseminação artificial, já que o útero transplantado levaria a um risco maior de uma gravidez ectópica.
"Acho que há uma grande diferença entre demonstrar a efetividade em um coelho e ser capaz de fazer isso com um animal maior ou com um humano", disse Tony Rutherford, presidente da British Fertility Society.
A pesquisa com os coelhos foi apresentada nesta semana em uma conferência da Sociedade Americana para Medicina Reprodutiva, em Atlanta, nos Estados Unidos.
Os responsáveis pelo estudo formaram uma organização sem fins lucrativos para receber doações para financiar as pesquisas. Eles avaliam precisar de 250 mil libras (cerca de R$ 720 mil) para completar as pesquisas.
Os pesquisadores acreditam que os possíveis transplantes poderão oferecer uma alternativa às barrigas de aluguel ou à adoção para mulheres que tiveram seus úteros retirados por causa de doenças como o câncer de colo de útero.
Na pesquisa apresentada pelos pesquisadores britânicos em Atlanta, cinco coelhas receberam um útero usando uma técnica que conectava grandes veias e artérias, incluindo a aorta.
Duas das coelhas viveram mais dez meses, e os exames pós-morte mostraram que os transplantes foram um sucesso.
O próximo passo da equipe do ginecologista Richard Smith é tentar engravidar as coelhas por meio de inseminação artificial para ver como os úteros reagem, antes de passar as pesquisas para animais maiores.
Um eventual transplante de útero teria que durar o suficiente para que a mulher consiga gerar um bebê.
O parto teria que ser feito por cesariana, já que o útero transplantado não deve ser capaz de aguentar um parto natural. A concepção também deverá acontecer por meio de inseminação artificial, já que o útero transplantado levaria a um risco maior de uma gravidez ectópica.
"Acho que há uma grande diferença entre demonstrar a efetividade em um coelho e ser capaz de fazer isso com um animal maior ou com um humano", disse Tony Rutherford, presidente da British Fertility Society.
Fonte: BBC Brasil
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