23 de julho de 2010

Fotografia de alta velocidade mostra predadores em ação

O fotógrafo de vida selvagem canadense Scott Linstead capturou uma série de animais e insetos em ação, mostrando em detalhes cenas praticamente impossíveis de serem vistas a olho nu.

Usando fotografia de alta velocidade, em que a foto é tirada em milésimos de segundos, Linstead mostra animais no momento de um bote, batendo asas, e até a polinização de uma flor por uma abelha. É possível se ver o pólen se desprendendo das patas do inseto.

O canadense de 33 anos começou a fotografar animais como amador em 2004 e desde 2008 trabalha exclusivamente como fotógrafo de vida selvagem.

Esta série de imagens foi tirada ao longo de dois anos. Algumas delas em estúdio, outras ao ar livre, com uma câmera de alta velocidade e sem tripé.

Para captar o momento crucial, Linstead usou um dispositivo conhecido como Phototrap, um disparador de alta velocidade que interage com o flash e a câmera.

Ele atua quando um objeto passa por um espaço demarcado em frente à câmera.

"Usando o phototrap consigo fotografar o inimaginavelmente rápido", diz Linstead. "Consigo superar a limitação do tempo de reação humana. É preciso muita paciência para fotografar fenômenos que ocorrem uma vez ao dia, sem horário marcado."

O fotógrafo explica que a maioria de suas fotos são iluminadas por flash, por causa da alta velocidade necessária para "congelar" o momento na imagem.

Algumas fotos foram montadas em poucas horas, enquanto outras, levaram dias.

Linstead conta que a situação mais frustrante é quando falta apenas uma das variáveis essenciais, tendo-se todas as outras em conjunção. Segundo ele isso põe todo o processo a perder.

"Isso pode ser tão simples como um curioso que esteja olhando e venha perguntar alguma coisa, assustando o objeto da fotografia. Em parte, foi o que me levou a fotografar em estúdio."

Para ele, a maior recompensa é quando a foto conseguida tem o que chama de impacto universal - quando uma fotografia de vida selvagem consegue uma reação unânime do público, independentemente de onde eles vivem e quem eles sejam.

Fonte: uol.com.br







22 de julho de 2010

Maior molécula existente no universo é detectada por telescópio, diz Nasa

Telescópio Espacial Spitzer, da Nasa, detectaram as maiores moléculas presentes no espaço, esferas de carbono conhecidas como "buckyballs", conforme divulgou a agência espacial norte-americana nesta quinta-feira (22).

Similares a bolas de futebol, as 'buckyballs' foram obtidas pela primeira vez em laboratório há 25 anos. No espaço, porém, os compostos nunca haviam sido encontrados até agora.

"Nós estamos empolgado elas [as 'buckyballs'] têm propriedades únicas, são importantes em todo tipo de processos físicos e químicos que ocorrem no espaço", afirma o astrônomo Jan Cami, da University of Western Ontario, autor de um artigo a ser publicado na revistaScience.

As "buckyballs" são compostas por 60 átomos de carbono, arranjados em estruturas esféricas, tridimensionais. O padrão alternado de hexágonos e pentágonos lembra o formato de uma bola de futebol.

A equipe de Cami registrou as esferas na direção da nebulosa planetária Tc1. Nebulosas planetárias são resquícios de estrelas, como o Sol, que perderam suas camadas de gás e poeira com o passar dos anos. Geralmente são iluminadas por anãs-brancas, estrelas compactas e quentes, que iluminam e esquentam o material dispersado.

Dentro dessas nuvens em Tc1, as "buckyballs" foram encontradas. Os compostos estão em uma temperatura que permite o envio de sinais de radiação infravermelha, passível de ser detectada pelo Telescópio Spitzer.

Fonte: g1.globo.com



3 de julho de 2010

Lagartas criam olhos falsos para assustar predadores

Lagartas encontradas na Costa Rica ‘se disfarçam’ de cobras e de outros animais para amedrontar predadores, segundo um estudo publicado nesta semana pela revista especializadaThe Proceedings of the National Academy of Sciences.
De acordo com o estudo dos pesquisadores Daniel H. Janzen e Winnie Hallwachs, da Universidade da Pensilvânia, e John M. Burns, do Museu Nacional de História Natural do Smithsonian, centenas de espécies de lagartas e crisálidas de borboletas e mariposas apresentam olhos e escamas falsos, semelhantes aos de cobras e lagartos.
Segundo os pesquisadores, essas espécies evoluíram para explorar o instinto natural de animais, como os pássaros, de evitar predadores potenciais.
Eles acreditam que, sem tempo para checar se a ameaça é real ou não - sob o risco de ser “comido” se a ameaça for confirmada -, o pássaro foge assim que identifica os olhos ou as escamas.
Algumas espécies chegam ao ponto de “abrir” os olhos falsos quando o pássaro se aproxima ou de emitir um som semelhante ao de uma cobra.
As espécies foram todas encontradas e catalogadas na Área de Conservacão Guanacaste (ACG), nas florestas do noroeste da Costa Rica, por Jenzen e sua esposa, Hallwachs, nos últimos 32 anos.
Mais de 450 mil espécies foram estudadas na área de quase 124 quilômetros quadrados. O número de espécies apenas nesta região é equivalente ao de todas as espécies de mariposas e borboletas encontradas nos Estados Unidos.
Fonte: uol.com.br